Introdução


Quem nunca ouviu falar das patricinhas, mauricinhos, clubbers, skatistas, góticos, entre outros. Todos nós já participamos ou já contribuímos de alguma forma com este fenômeno social, denominado Tribos Urbanas.

As primeiras Tribos surgiram nos anos 60 e 70. Os jovens geralmente se reuniam por questões sociais, economias e políticas. Hoje, porém, os adolescentes se agrupam por questões de modismo.

A busca por uma turma é em geral um refugio, é a vontade de agir por si só e se desvincular dos pais. Inseguros, agressivos e inconstantes, os adolescentes procuram formar uma identidade que lhes satisfaçam.

Cada Tribo possui uma espécie de marca registrada, com estilos, musicas, valores e modo de agir distintos. Afinal, vivemos em mundo de diferenças que devem ser tratadas igualdade.

sábado, 9 de abril de 2011

Filmes Geeks



Os últimos anos tem sido bons para o cinema geek. Não tão bom em termos de quantidade, mas com filmes muito bons nos quesitos originalidade, fantasia e harmonia,já que não tivemos a tradicional enxurrada de adaptações de quadrinhos de outros anos. Os critérios são totalmente subjetivos, mas o principal é o filme ter aquela pegada que excita nossos neurônios seja no roteiro, na ambientação ou no humor. Como qualquer lista, esta deixou muita coisa de fora, vai despertar polêmicas, mas essa é a idéia. Vamos a ela:


Watchmen


Uma das mais esperadas adaptações de quadrinhos de todos os tempos tem como trunfo e defeito a mesma coisa: é extremamente fiel ao original. Infelizmente, duas horas e quarenta e dois minutos de filme não são suficientes para dar profundidade aos personagens como os doze gibis de Allan Moore e Dave Gibbons. Nem a Versão do Diretor, com vinte minutos a mais, consegue isso. Mesmo assim, fãs da HQ não podem reclamar. Toda a saga dos anti-heróis está lá, ao vivo e com atores.


Avatar
Um marco na história dos cases de marketing cinematográficos. O filme que viabilizou o cinema 3D e empurrou a indústria de cinema em direção à realidade virtual. Se não fosse por isso e por seu impressionante apuro tecnológico, o filme de James Cameron não entraria em nossa lista. A histórinha chinfrim misturando Rambo com Pocahontas na terra dos Smurfs gigantes e rabudos não convence um verdadeiro geek.


Ágora


Nem só de batalhas espaciais vive o Geek, O espanhol Alejandro Amenábar, fez um filme histórico (nos dois sentidos) que mistura filosofia, matemática e astronomia, além de boas doses de feminismo e ateísmo. Quer coisa mais Geek do que isso? O filme é baseado na história de Hypatia, uma das poucas mulheres filósofas do mundo antigo e mostra a destruição da biblioteca de Alexandria por hordas de cristãos revoltados. O paralelo entre os atos dos cristãos da época com os muçulmanos de hoje é escancarado. Católicos e protestantes ficaram revoltados com o retrato feito dos seguidores de Jesus, mas o filme até que pega leve, reservando um final mais suave para a filósofa que o relatado por historiadores. Amenábar, como sempre, dirige impecavelmente, mesmo com o filme sendo uma mudança radical em relação a seus trabalhos anteriores.


District 9


Sem dúvida, o filme geek mais original da década. Efeitos impecáveis e fusão de CG com atores que bota qualquer Cameron no chinelo. Aliens chegam a Terra, mas em vez de chegar em Washington e pedir para serem levados a nossos líderes, caem em Johanesburgo e são segregados. A metáfora com o Apartheid é óbvia, mas menos explícita que no curta que deu origem ao filme, que utilizava entrevistas reais com sul-africanos reclamando dos negros do Zimbabwe, intercaladas com cenas de aliens em exoesqueletos brigando com a polícia. Dá vontade de imaginar o que teria acontecido se os aliens tivessem pousado em uma favela brasileira. Logo estariam trabalhando de frentista ou vendendo queijo coalho e cerveja na praia. “Ô camarão, traz mais uma geladinha”.

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